sábado, 31 de janeiro de 2009

NARCISO : OLHAR REFLETIDO EM CARAVAGGIO

O olhar de cada ser humano é único /
não existe outro olhar igual /
ao olhar de um indivíduo humano e de outra individualidade humana /
pode ser um olhar perdido no dia ou na lua amarela /
mas é solitário e único e descortina horizontes inimagináveis ao meu olhar /
ao teu olhar a fitar ao longe o horizonte subindo em serras gerais /
o olhar de cada um é único /
de Picasso ou Modigliani ou Salvador Dali /
o olhar tenebroso e iluminado de Caravaggio /
o olhar na pintura de Caravaggio ou em Federico Garcia Lorca /
no rastro de cheiro que deixa a poesia ao passar /
os dedos suaves de vento nas palmeiras /
ou na copa e folhas e flores de outras árvores /
formas arbustivas ou ervas gritando em cheiro verde de sangue verde ferido /
ervas de coração partido pela foice da morte /
que é tão-somente a foice do homem /
e que o homem atribui a morte /
para não deixar transparecer que que mata é o homem /
pois a morte não existe senão conceitualmente /
e como fato natural ou destino /

aves e animais tem olhar atento /
homens porém já nem olham /
há muito desaprenderam de usar o olhar /
homens não olham mais ao redor /
porquanto esperam que os sábios olhem por eles /
seres completamente indefesos e descuidados /
que não sobreviveriam em nenhum lugar /
fora de sua carapaça de vieiras /
conchas de moluscos marinhos /
caracóis /
conchas /

Homens nem sabem o que fazem /
porque esperam que os sábios façam por eles /
nem o que pensam ou ouvem ou bebem /
seus olhos de Narciso olham para um sonho dentro deles /
um sonho que é outro espelho corrente de água /
outro arroio onde se afogarão /
para onde correrão na madrugada em desespero /
e mergulharão o rosto e os cabelos na água /
nas vascas da agonia /
e serão encontrados mortos ao amanhecer /
com a face sob as águas /
e os cabelos acariciados pelos dedos rosados de Aurora /
a deusa sempre piedosa e terna /

O olhar do pássaro é único /
e não podemos desvelá-lo /
a venenosa cobra da Austrália /
a taipan negra e longa serpente australiana /
tem seu alugar único no cheiro /
no odor percebido com sua diferença por cada cobra taipan /
um olhar com olho no faro /
olfato como olhos substitutos /

o sopro roto do vento convoca lobos e cães /
alcatéias camufladas com a pele noturna /
A obscuridade é apocalíptica /
e nem sei se há cavaleiros desmanchando-se nas trevas /
cavaleiros negros do apocalipse /
manchando as trevas com sangue mais negro que a noite /
que gira num redemoinho de mar em procela /
no mar oceano sem estrela polar ou bússola para ler /
porquanto as senhoras das trevas não deixam fugir nenhuma frincha de luz /
e os olhos se anulam no rosto de Narciso /

No espelho da noite /
espelho de trevas /
olho-me quando o relâmpago abre um arroio de água em forma de luz /
e deixa minha face de Narciso se olhar dentro do raio /
face ante o relâmpago /
face de Narciso refletida no relâmpago /
narciso com a face refletida no espelho do raio /
numa metamorfose que rasga o surrealismo de Salvador Dali /
atravessa os olhos negros da noite /
a alma negra que é a deusa da noite /
que olha para a luz e o dia através de um véu /
ocultando o rosto de uma mulher velada em sua divindade /
enquanto o incauto jovem Narciso imerge a face na água /
e ali fica sepultado seu rosto para sempre /
dentro de um túmulo de mito /
debaixo de signos e símbolos que podem despertá-lo /
convocá-lo a narrar sua história /

Narciso é meu primeiro auto-retrato /
o auto-retrato do jovem que passou por mim /
sem que eu desse por ele /
senão depois de ser encontrado por mim morto /
olhar mergulhado no espelho /
olhos vidrados em substância de água /
olhos constituídos de matéria com água temperando a massa /
olhos de matéria suspensa do pó pela energia da luz /

Narciso : um olhar de Lúcifer entre luz e trevas /
um olhar em Caravaggio /


( LEITURAS NO TEXTO : Narciso em língua grega significa o "auto-admirador" : o Narciso, narcisismo de Freud, narcisista. Narciso : mitologia grega. Significado de Narciso na língua grega : "o auto-admirador""As Metamorfoses " do poeta romano Ovídio. Ovídio, poeta romano de "As Metamorfoses". Poeta romano : "As metamorfoses". Ovídio, poeta romano, auto de "As metamorfoses", obra de Ovídio, poeta romano. Publius Ovidius Naso, Ovídio, poeta latino , autor de "Metamorfoses " ( Metamorphoses ). Ovídio, poeta latino autor de " A Arte de Amar " ( Ars Amatoria ), Publius Ovidius Naso, poeta latino. Obras : "Metamorfoses" e " a arte de Amar" ( Ars Amatoria). Mito de Narciso nas "Metamorfoses de Ovídio, poeta latino; Mito de Narciso nas "Metamorfoses", obra do poeta latino Ovídio, mito de Narciso nas "Metamorfoses" do poeta latino Ovídio.
Salvador Dali, pintor, artista espanhol, autor de "Metamorfoses de Narciso"; "Metamorfoses de Narciso" do artista plástico espanhol Salvador Dali, surrealista ,Salvador Dali, pintor surrealista. Surrealismo na pinacoteca de Salvador Dali. Salvador Dali, pintor surrealista. Pinacoteca do surrealismo e de Salvador Dali. Surrealismo. Anjo Surrealista e anjo Azul na pinacoteca de Salvador Dali, artista plástico espanhol , Salvador Dali, autor de Anjo Azul e Anjo Surrealista, obras do pintor surrealista salvador Dali, mestre do surrealismo : Salvador Dali, artista espanhol. Narciso por Caravaggio, pintor, artista italiano. Narciso, pintura de Michelangelo Caravaggio, pintor barroco italiano. Narciso, pintura de Michelangelo Caravaggio, artista italiano, pintor célebre : Michelangelo Caravaggio. Obras de Caravaggio : Nossa Senhora do Rosário, obra do pintor italiano Caravaggio : Nossa Senhora do Rosário, de Caravaggio, Michelangelo Caravaggio, da cidade de Caravaggio, na Itália. Caravaggio : "Crucificação de São Pedro", pintura de Caravaggio. Crucificação de São Pedro, pintura do mestre italiano Michelangelo Caravaggio. "Crucificação de São Pedro" de Caravaggio. Galeria de Caravaggio, pinacoteca de Caravaggio. Pinacoteca de Michelangelo Caravaggio, galeria de Michelangelo Caravaggio. Baco de Caravaggio, Uffizi, Forença. "Baco", obra de Caravaggio -, Uffizi, Florença. Baco de Caravaggio : Uffizi, Florença. Caravaggio : Baco, Uffizi, Florença. Caravaggio : " Canastra de Frutas", pintura de Caravaggio, Micheangelo Caravaggio. Michelangelo Caravaggio : "Canastra de Frutas". Pintura de Caravaggio: "Canastra de Fruta". Caravaggio.
Iluminação e tenebrismo. Luz e sombra em Caravaggio. Caravaggio, pintor italiano, barroco : luz e sombra : técnica de Caravaggio. Luz e sombra em Caravaggio : iluminação e tenebrismo na obra de Caravaggio.Michelangelo Caravaggio. "Martírio de São Pedro" de Caravaggio, Michelangelo Caravaggio, capela Cerasi, igreja de Santa Maria del Popolo, Roma."Martírio de São Pedro", Caravaggio, capela Cerasi, igreja de Santa Maria del Popolo, Roma. Caravaggio. "Nossa Senhora do Rosário" de Caravaggio, Museu de História da Arte, Viena. Caravaggio : obra : "Nossa Senhora do Rosário", Museu de História da Arte, Viena. Obra de Caravaggio.
Federico Garcia Lorca, poeta espanhol , "Romacero Gitano", poesia de Federico Garcia Lorca, poeta, autor de "Romancero Gitano". " Romacero Gitano" de Garcia Lorca, poeta espanhol. "Poeta em Nova York" de Garcia Lorca, poeta espanhol. Garcia Lorca : "Poeta em Nova York". Garcia Lorca, poeta e dramaturgo espanhol : "Poeta em Nova York.
Taipan autraliana - cobra - serpente venenosa cuja peçonha é neurotóxica . A Taipan australiana é uma serpente cujo veneno é letal. A peçonha letal da taipan australiana. Peçonha neurotóxica . A peçonha neurotóxica da taipan australiana : serpentes australiana. Taipan australina : veneno neurotóxico. Taipan : cobra, serpente australiana venenosa, peçonhenta).

LA MIRADA DE NARCISO

El aspecto de cada ser humano es único /
no hay igualdad de los ojos /
la mirada de una persona humana y la individualidad humana otros /
puede ser una mirada perdida en la luna o amarillo /
pero es solo y único, revela horizontes inimaginables a mis ojos /
mirar a su ojo para el horizonte el aumento de la montaña en general /
la mirada de cada uno es único /
de Modigliani o Picasso o Salvador Dalí /
el aspecto oscuro y brillante de Caravaggio /
vistazo a la pintura de Caravaggio o de Federico García Lorca /
Ningún rastro de olor que hace que la poesía mover /
el suave viento en los dedos de la palma de la mano /
o la corona y las flores y las hojas de otros árboles /
formas de arbustos o gritando en la hierba verde olor de la sangre hit verde /
hierbas del corazón de la hoz de la muerte /
que es sólo la guadaña del hombre /
y que el hombre da a la muerte /
no dejar en claro que el hombre mata /
porque la muerte no sólo es conceptualmente /
y como un hecho natural o de destino /
aves y los animales tienen ojos /

Pero los hombres no se ven ahora /
desaprender mucho de utilizar el ojo /
la mayoría de los hombres no mire a su alrededor /
esperan que los sabios buscarlos
/ está completamente indefenso y descuidado /
no sobrevivir en cualquier lugar /
fuera de su concha de vieira /
conchas de caracoles /
caracoles /
depósitos /

Los hombres no saben qué hacer /
porque esperan que lo sabia /
o lo que piensan o escuchar o beber /

Narciso ojos para mirar en un sueño /
un sueño que es otro espejo de agua actual /
otro arroyo donde afogarão /
donde correr la noche en la desesperanza /
y mergulharão la cara y el pelo en el agua /
Agonía en el Vasco da /
y ser encontrado muerto en la madrugada /
con la cara bajo el agua /
rayado y el cabello con los dedos de rosa Aurora /
la diosa siempre piadosos y oferta /

El aspecto de las aves es único /
y no podemos atención lo una serpiente venenosa en Australia /
Taipan largo negro y la serpiente de Australia /
es único en su alquiler olor /
olor en su diferencia con la percepción de cada serpiente Taipan /
mirar con un ojo en el faro /
olor como sustitutos de los ojos /
el viento que sopla roto llamada lobos y perros /
banda camuflado con la piel noche /

La oscuridad es apocalíptica /
y no sé si hay caballeros corte en la oscuridad /
negro caballeros de la Apocalipsis /
con manchas de sangre la noche más oscura que la oscuridad /
que se convierte en un remolino de mar Procel /
en el mar o el océano sin brújula loadstar para leer /
porque el Señor de las Tinieblas no dejan escapar rendija de luz /
y los ojos, se compensan en la cara de Narciso /

En el espejo de la noche /
espejo de la oscuridad /
los ojos cuando el relámpago se abre una corriente de agua como de luz /
y deja la cara en busca de Narciso, si dentro de un radio /
cara antes de los relámpagos /
Narciso se refleja en el rostro del rayo /
narciso con un rostro reflejado en el espejo de la radio /
una metamorfosis que rasga el surrealismo de Salvador Dali /
negro a través de los ojos de la noche /
el alma que es la diosa de la noche negro /
buscando la luz y del día a través de un velo /

Ocultar la cara de una mujer con velo en su divinidad /
mientras que el joven Narciso incautos para hacer frente a la inmersión en agua /
y su rostro está enterrado para siempre /
dentro de una tumba del mito /
en virtud de los signos y símbolos que pueden despertarlo /
le llaman a contar su historia /

Narciso es mi primer auto-retrato /
la auto-retrato de la pareja que pasó por mí /

Yo no que él /
pero después de haber sido encontrado muerto por mi /
inmerso mirarse en el espejo /
ojos de cristal en el fondo del agua /
ojos de material con la masa de agua templada /
ojos de materias en suspensión de polvo por la energía de la luz /

Narciso: un vistazo de Lucifer entre la luz y la oscuridad /
una mirada a Caravaggio /

(NO TEXTO LECTURAS: Narciso en griego significa "auto-fan": el Narciso, el narcisismo de Freud, narcisista. Narciso: la mitología griega. Significado de Narciso en griego: "la auto-admirador" La Metamorfosis "del poeta romano Ovidio. Ovidio, poeta romano de "La Metamorfosis". romana poeta: "La metamorfosis". Ovidio, poeta romano, libre de "la metamorfosis", el trabajo de Ovidio, poeta romano. Publius Ovidius Naso, Ovidio, poeta latino, autor de "Metamorfosis" (Metamorfosis). Ovidio, poeta latino autor de "El Arte del Amor (Ars Amatör), Publius Ovidius Naso, poeta latino. Obras:" Metamorfosis "y" el arte de amar "(Ars Amatör). Mito de Narciso en "Metamorfosis de Ovidio, poeta latino; mito de Narciso en la" Metamorfosis ", el trabajo del poeta latino Ovidio, el mito de Narciso" Metamorfosis "del poeta latino Ovidio. Salvador Dalí, pintor, artista español, autor de "Metamorfosis de Narciso", "Metamorfosis de Narciso" de la artista visual español Salvador Dalí, surrealista, Salvador Dalí, pintor surrealista. Surrealismo en la galería de arte de Salvador Dalí. Salvador Dalí, pintor surrealista. Galería de arte de Salvador Dalí y el surrealismo. El surrealismo. Angel Blue Angel surrealista y la galería de arte de Salvador Dalí, artista visual español, Salvador Dalí, autor de Blue Angel y Angel surrealista, obras de pintor surrealista Salvador Dalí, maestro del surrealismo: Salvador Dalí, artista español. Narciso de Caravaggio, pintor, artista italiano. Narciso, la pintura de Miguel Ángel, Caravaggio, pintor barroco italiano. Narciso, la pintura de Miguel Ángel, Caravaggio, artista italiano, pintor: Michelangelo Caravaggio. Obras de Caravaggio: Nuestra Señora del Rosario, la labor del pintor italiano Caravaggio: Nuestra Señora del Rosario de Caravaggio, Miguel Ángel de Caravaggio, la ciudad de Caravaggio, Italia. Caravaggio: "Crucifixión de San Pedro," la pintura de Caravaggio. Crucifixión de San Pedro, Miguel Ángel de la pintura de Caravaggio, el maestro italiano. "Crucifixión de San Pedro" de Caravaggio. Galería de Caravaggio, galería de arte de Caravaggio. Pinacoteca de Michelangelo Caravaggio, Michelangelo Caravaggio Galería. Baco de Caravaggio, Uffizi, Forença. "Bacchus", el trabajo de Caravaggio -, Uffizi, Florencia. Baco de Caravaggio: Uffizi, Florencia. Caravaggio: Baco, Uffizi, Florencia. Caravaggio: "Canastra Frutas," la pintura de Caravaggio, Caravaggio Micheangelo. Michelangelo Caravaggio "Canastra frutas". Pintura de Caravaggio: "Canastra frutas". Caravaggio. Luz y oscuridad. Luz y sombra en Caravaggio. Caravaggio, pintor italiano, barroco: la luz y la sombra: la técnica de Caravaggio. Luz y sombra de Caravaggio: la luz y la oscuridad en los trabajos de Caravaggio Caravaggio.Michelangelo. "El martirio de Saint Peter" de Caravaggio, Michelangelo Caravaggio, ceras, capilla, iglesia de Santa Maria del Popolo, Roma. "Martirio de Saint Peter, Caravaggio, ceras, capilla, iglesia de Santa Maria del Popolo, Roma. Caravaggio. "Nuestra Señora del Rosario" de Caravaggio, el Museo de Historia del Arte, Viena. Caravaggio: obras: "Nuestra Señora del Rosario", Museo de Historia del Arte, Viena. Trabajos de Caravaggio. Federico García Lorca, poeta español, "Romacero Gitano", la poesía de Federico García Lorca, poeta, autor de "Romancero Gitano". "Romacero Gitano" de García Lorca, poeta español. "Poeta en Nueva York" de García Lorca, poeta español. García Lorca: "Poeta en Nueva York." García Lorca, poeta y dramaturgo español: "Poeta en Nueva York).

sábado, 17 de janeiro de 2009

LA MANO DEL ANIMAL ES LA SU BOCA

La parte del animal es su boca. Tomar el perro, animal estrecha porque los hogares, que viven en la intimidad del hombre.
El perro y el lobo, coyote, chacal, lobo de crin, y el león (de Gizeh, o de la Hidra de Nemea Lera, en el mito griego y la leyenda dice que los doce trabajos de Hércules, Heracles), la vaca, o el rinoceronte negro blanco, blanco u oscuro el hipopótamo, el tigre de Bengala, la India, el oso pardo, el oso negro, el oso de anteojos, el oso panda, oso beiçudo, malayo oso, oso polar o blanco, el guepardo, el leopardo, el jaguar, la jirafa (Giraffa - Bocadillos y Grill), la gacela, el ñu, el bisonte, el búfalo, el antílope, el uso como parte de su boca y los pies se encuentran en las extremidades inferiores, el segundo diseño antropocéntrico, que ellos llaman " la ciencia ".
Las aves están utilizando el pico y los insectos de su aparato bucal. Los pelícanos, albatros, fragatas, golondrinas ( "tragar, tragar, la poesía de Manuel Bandeira) son paradigmáticos en este sentido. Gaivotas (Fernão Capello Gaivota"), que canta el ruiseñor (..." Sabiá "el poeta romántico Gonçalves Dias; aves de presa: el águila de Chile, el halcón peregrino, el halcón de cuello, el pecho de color rojo, lechuzas, gorrión azul, halcón, halcón-gorrión y garbo, Harper (Gavião real), búho diablo, orelhuda, corujinha Búhos, lechuza, búho Granero (lechuza de la iglesia), zopilote rey, la cabeza de color rojo, el buitre negro, el águila calva (el águila aterrizó "). Ídem las serpientes, víboras y las cobras constrictor con Jibóia, Buena Sucuri y que incluso los miembros tienen que viajar.
Perro, en latín, el idioma de la ciencia, "canis lupus" es una especie que los EE.UU. bocas que alimentar, cazar, tomar las crías, cargar, llevar de un lugar a otro, de un anillo a otro, s para defender y hacer uso de cinco o más sentidos que nos habla de la vida: la vida aquí es la caza, los bosques, los olores, el universo de significados y conceptos funcionales que informen al perro y el lobo. El perro y, en consecuencia, el lobo, el refinado concepto funcional; antes, no es necesario para enriquecer el concepto funcional, que es totalmente útil para la supervivencia del lobo y su padre la ley, doméstico o salvaje, perro. animales ese concepto, el concepto funcional de base y es perfecto para su vida social y natural: la naturaleza le dio al perro, el lobo y, finalmente, a otros animales, un concepto desarrollado a partir del cerebro del animal y que le permite sobrevivir con mucho eficiencia y eficacia, mientras que en el grupo y en el caso, pandilla.
El concepto de animales, o el diseño de los animales, el animal puede sobrevivir, leer y comunicarse bien con la naturaleza a través de la suprema inteligencia de sus sentidos, la constitución de sus órganos bien diseñados y adaptados para realizar funciones que, con gran sabiduría y habilidad. El concepto desarrollado por el animal, la especie a través de senderos de comunicación de los genes, es una sabiduría divina, una sabiduría que viene de la fuente de la sabiduría: una deidad, ya sea la divinidad, es decir. (No sabemos qué es el dios, sino por los rituales y mitos sociales y políticos y que no pase el sol e iluminan la realidad de la divinidad.
Vivimos los fantasmas de la divinidad y no su luz, los animales, en su sabiduría de zoomorfos dioses, y luego mezclados como Anubis, entre otros símbolos de la divinidad, vivimos bajo los fantasmas de los dioses reales clara inteligencia de que la captura de animales y tenemos en el marco del formas zoomorfas, antropomorfas y compuestos Dios que creó las imágenes o los conceptos de la divinidad que se indica egipcios, hebreos y árabes, la gente que plasma una religión occidental (los griegos, a su vez, el plasma, las artes, la ciencia y la filosofía, entre muchas otras contribuciones). Si bien podemos admirar la belleza, el equilibrio y la perfección de la animación, la primera es que la inteligencia en que se basa la movilidad, puede, en cambio, al observar cómo torpe es el ser humano (un "Hulk" fuera del área en lápiz y el color de las historias en cómic o la película).
Estamos ineptos, físicamente expropiados, significativamente, sin inteligencia, o la fuerza para enfrentar los desafíos de la vida cotidiana. el ser humano, de hecho, es un lisiado que escucha poco (un sordomudo mitigarse entre los animales), es débil y de restricción de olor ( "huele" y no puede, por tanto, conocer el enfoque de los depredadores sin la vista, sólo escucha a él, la lectura de los sonidos de la distancia, algo que, efectivamente, un sordomudo de animales no pueden hacer) y se ejecuta sin el apoyo de la parte delantera patas, lo que garantiza una mayor estabilidad y son las cuatro manos extra para los primates, como sea posible trepar por los árboles con gran facilidad, por lo tanto, el ahorro de los depredadores, y saltar de rama en rama sin vacilación y con ingenio, que es otra ventaja en el último vuelo ee incluso la oportunidad de caminar un piso arriba de los depredadores.
El ser humano, animal inferiorizado, los pobres animales sentidos siquiera saben el sabor de la tierra, porque el sabor de cebo vivo, ya que los abusos de los condimentos, especialmente la sal (cloruro de sodio), que quita el sabor de la tierra, sabor natural de los alimentos, al igual que la cocina.
La única prueba es el sabor de frutas, verduras crudas y las hojas sólo cuando sazonado con aceite de oliva que, a pesar de ser un producto natural es sólo como aceitunas, aceite de oliva y no como producto industrial en forma de: aceite de oliva (el aceite de oliva Beira-Alta, Gallo, El aceite de oliva, virgen extra, aceite de oliva Torre de Belem, Andorinha, el aceite de oliva Carbonel).
Como un ser con discapacidad, la asociación natural de la inteligencia, el hombre tuvo que adaptarse a un mundo artificial que rodea a una web de la cultura, como proteger el casco de la caparazón de la tortuga o los crustáceos. El movimiento de un mundo virtual en el que nadie en conceptos tales como pescados y mariscos y de ballenas en el océano, el ser humano tiene la necesidad de ciego cegado a sí mismo el mundo y, en consecuencia, construir una universo ciego (apperception kantiana) de los conceptos y categorías y las ideas, que como una brújula, un sextante y un barómetro, el mundo natural oscura, mate, con visión de futuro en Fusco lusco poco a modo de hombre precisa. Este mundo natural visto a través de la lente de los anteojos, los conceptos ciegos, los telescopios y microscopios, ha creado una completamente virtual y ser vendidos en el mundo: el ser humano, que el pobre ciego que va adormecida y sobrevive gracias a la caparazón de la tecnología y el entorno social También fabuloso (legendaria) que ayuda a los hogares (instituciones).
La religión es una creación que vienen de mirar el fuego (y, si es ciego gradualmente, a lo largo de milenios genéticamente fuego a mirar y vivir con este "elemento" industriales) y los elementos naturales (entendido aquí como elementos agua, aire, tierra y fuego, incluso , entre otros, quizás menos visibles, menos obvio).
Nosotros los seres humanos, podemos ver, sentir, conocer el mundo de la naturaleza, una forma indirecta, por la tecnología y los conceptos (religiosos, políticos, sociales, filosóficas, científicas, etc.) Y a través de las ideas que informan el modo de la realidad . Obtener antes de la manifestación, la idea de que el contenido, que otros animales, más capaces, plenamente captura, utlilizando sólo es necesario el concepto funcional. Hacemos extensivo este concepto funcional hasta el infinito, hasta algo que no es prueba de que hay, como infinito, pero la poesía en las matemáticas.
Un paradigma del concepto funcional, es decir, el concepto natural, finito, que se adjunta a la tierra, como la tierra y no el concepto humano, ya extenso en el diseño de la tierra, pero el concepto funcional, la verdadera tierra en la forma y el contenido de arena, arcilla , las rocas sedimentarias, metamórficas, ígneas, hierbas, arbustos, árboles, insectos, animales, por último, en forma de concepto restringido y precisa, es necesario, y no exactamente de la presunción intelectual de las matemáticas, pero en el diseño de los animales sensibles, la la inteligencia animal y vegetal, y mineral, que es lo divino, esta concepción de la realidad clara y directa, sin gafas y artificial tecnologías, el concepto funcional, o el concepto de los animales representa la acción de los animales, es decir, el lobo o el perro no entiende el concepto de especie, pero en la forma funcional de la caza de presas y depredadores, que está escrito en olfacción, en contacto, por último, en los sentidos, pero si crea un perro en casa, el perro que no ampliar el concepto a la especie de bifurcación, las palabras, sólo se tiene en cuenta, entre los seres humanos en una casa, como ser humano, el último o los últimos en la jerarquía cree que los seres humanos o perros que tiene, dentro de una jerarquía social. Lo contrario también es cierto en la naturaleza, en la selva, en jângal, si un grupo de lobos salvajes, hipotéticamente, que crean entre ellos, desde la infancia, un ser humano, esto se toma como otro lobo en el grupo, como un lobo en la manada, imiscuído dentro de una jerarquía social de los lobos de alfa a omega.
No hay ningún hecho de que creó al hombre entre los lobos, salvo en la ficción de Mogli, el niño lobo o Tarzán de los monos. En la vida real, los hechos y actos, sin embargo, ha habido al menos una experiencia de un hombre que ha rodeado a un lobo, creado y crean en el medio de ellos, sino como un lobo, como el lobo alfa y, más tarde, a permanecer lejos de responder a una llamada del mundo social de los hombres, cuando los lobos ya los adultos, el retorno ha de presentar a la omega el lobo, porque otra manada de lobos tomaron el control durante su ausencia.
Este experimento en sí mismo, muestra el concepto funcional de los animales, o sólo amplió el concepto al nivel de la naturaleza y no, como ocurre en los seres humanos, prorrogado hasta el infinito, o incluso una ficción matemática que puedan exceder de incluso los límites del universo, el cosmos.
El animal fue Atem a la tierra, el hombre fuera de la tierra (tierra de las plantas) a la tierra (la tierra, del cielo en el "ajedrez de las estrellas" de los sermones del padre Antonio Vieira), correr la palabra, huyendo a través de la severidad de un artefacto: el cohete Saturno, que rompe la gravedad, comete un delito contra las leyes de Isaac Newton.
Sin embargo, tenemos abogados, buenos abogados, abogamos por la violación de las leyes naturales, son los peores crímenes, el genocidio, el genocidio que difundirlo, en cambio, son excelentes abogados en el gobierno
I
¿Qué tiene el sol brille en el calor
que irradia en el asfalto cintilando a la luz en las hojas?
El sol hace que sus ojos es el aspecto
que es una sombra la mirada es una sombra de resumen
que voló a la filosofía de la poesía
de montaña a montaña
II
(El sol se compone de gases como el hidrógeno, es una bola de gases inflamables, un incendio en el espacio ultraterrestre, una estrella en suspensión en un espacio vacío entre la energía oscura y materia oscura, asteroides, lunas (Fobos como los satélites, Ganímedes, Deimos y la luna nueva, llena, la luna en cuarto creciente, luna minguante. Dios-sol en el antiguo Egipto. Relógio solares. Heliocentrismo. El sol es una estrella, que consiste en el plasma, la balanza hidrostática es la clave. Fuerzas que operan en el sol: termodinámicas de presión y la fuerza de gravedad o de la gravedad. En el núcleo del sol son capaces de transmutar las reacciones nucleares a través de la masa y la energía de fusión nuclear. Heliosistemologia (conocimiento del sol por métodos indirectos o técnica experimentos). La fotosfera es la zona convectiva del sol. Cromosfera. Plasma ionosférico. Ciclo solar. Åre componentes de la fotosfera: hidrógeno, helio, oxígeno, carbono, hierro, neón, nitrógeno, silicio, magnesio, azufre, ya que considera que el mito del infierno con azufre tiene su base el calor de la corona solar. Brillo (amplitud), color (frecuencia y polarización son cantidades que miden el espectro solar. La luz tiene propiedades de ondas y partículas simultáneamente. Isaac Newton, físico Inglés, publicado Óptica "y" Nueva Teoría sobre la Luz y Colores ", los principales estudios para el conocimiento de la luz. Estudios de luz sobre la luz. Solar.Constate o la radiación electromagnética del espectro solar, manchas solares, piranómetro o piréliometro. Derecho de Plank. negro. La luz del sol es el espectro de la radiación electromagnética de impulsos procedentes del sol. El espectro o la radiación solar se encuentra entre la radiación infrarroja y la ola de ultravioletas.Comprimento. Albedo (proporción reflejada de la radiación y la radiación incidente). Heliosfera. Eclipse solar. Zona o región de la radiación y convección. Halo solar. Filtro solar. Reloj de sol, solsticio, equinoccios. Teorías sobre la luz: teoría ondulatoria de la luz y la Teoría de Dualidad onda partícula. Einstein, con la teoría de Max Plank, mostró que la luz es fotones. La energía solar, células foto eléctricas, horno solar, panel solar, planta de energía solar, la energía solar por satélite. Termosifão, Centro de Solar Fotovoltaica Amareleja, en el municipio de Moura (Beja), Portugal).
III
Cuando el sol de Trás-os-Montes y Alto Douro Domingo,
en el oeste al este lusco fuscous en el crepúsculo
y el negro noche del alma ala negro y rosa negro
tiene la palidez de la electricidad para iluminar el asfalto
llegó a su punto máximo omitir las hojas verdes laceonadas
ahora olvidadas en la oscuridad
Ahora sale negro negro flora
poner la lámpara en la mano la noche creado por los ojos
busca el choque con la luna es y soñar estrellas
La noche es sólo la cara del sol
se enfrentan se dirigió a un lado de la tierra
A continuación, el violinista azul de Marc Chagall
salta el marco de Marc Chagall en el suelo
que abre las botellas de la noche y abrazó el violinista verde
y la luz del día
en los pueblos en virtud de vodka ruso Sub hielo
y vodka Orloff Smirnofff botellas,
donde el sol se encuentra en cereales
Ceres la diosa de vodka Orloff
Vodka Smirnoff y Baikal

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

LOS REYES

Los reyes, que tuvo asalto su mundo, sus tierras, como las partículas alfa animales, a través de las guerras, gracias a su fuerte carácter, dominante, cuya mayor virtud es el coraje, la fortaleza de carácter, la obstinación con el poder.
El rey tiene un rendimiento que zoólogos desconocen por qué no lee el animal en el hombre. Lea también el ángel Gabriel, el arcángel Miguel y el ángel Rafael en los seres humanos, en la vieja batalla con Lucifer, el ángel de la sabiduría. Zoólogos continúan creciendo antropomórficos dioses y no son capaces de mirar al hombre, porque les molesta. Reino de España: Casa de Habsburgo, Casa de Saboya, etc. Kings of Leon, los reyes de Castilla, los reyes de Galicia, el rey de Aragón, rey de Navarra. Celebramos los Reyes Católicos en España: Isabel I de Castilla y Fernando II de Aragón. Otros reyes de España: Philip III de España, Isabel II, Charles IV de España y Juan Carlos de España.
Los reyes (el King Arthur y los Caballeros de la Mesa Redonda, Sir Lancelot) y emperadores (los Doce Césares de Roma, entre los que Nerón, Calígula, Caracalla, los emperadores de la antigua Roma, el Coliseo de Roma), los reyes son poderosos por sí mismo naturaleza de su carácter, su fuerza interior, que, si no se combinan con el exterior músculos, hacerlo con el mejor uso del cerebro, lo que lleva a montar las estrategias que conducen a los dirigentes naturales, en virtud del cual el servicio de poner su mejor talento y la creatividad de la época: son sus Famula).
El Rey (La Merovíngios Reyes: Meroveu, Clovis, Dagoberto, Francia saliana dinastía, región de la antigua Galia), el rey es el alfa de los animales entre los hombres, es el primer animal, nacido el líder, el hombre cuyo cerebro está orientada a lo largo de la estructura la conquista de territorio: reino, república, imperio, etc. El Reino Unido o carolingio Franco anfitrión de la dinastía de los reyes carolingios, incluyendo Carlomagno y Charles Martel. Pepino, el breve, también se celebra.
Castillo y la construcción de fortalezas, palacios, catedrales, se da el poderoso rey de la naturaleza, el hombre real, que es lo que está sucediendo en su pensamiento y acción, es un antipode la mayoría de los que siguen, que no creo por sí mismas, sino por fuera de las ideas, tomar y defender los ideales de la otra vida, de los reyes y sabios, que sirven fielmente al rey, otra cosa es que nunca un miscreant alcanzar el epíteto de sabios.
El hombre sabio es el rey o los que son privilegiados con su cerebro, sensato, tranquilo, consciente de las realidades sociales de los hombres y los animales e insectos y la naturaleza, según lo expresado por la vida y la colonia de termitas, o las termitas, hormigas y colmena, los amigos, etc. Reyes Magos eran hombres y el físico Inglés Isaac Newton ( "Pincipia matemáticas), Aristóteles, el filósofo griego, el estagirita (" La Física "y la metafísica"), Charles Darwin ( "la evolución de las especies"), Thomas Alva Edison, el el inventor de la bombilla de luz y otras invenciones (inmortalizada en la luz que "quema", es cuando se rompe el filamento, y la encantadora profesora Pardal de Walt Disney y su ayudante "Lampadinha", tal vez un guiño o revelar la Edison), de Shakespeare ( "Hamlet", "Rey Lear", "Romeo y Julieta"), Diego Velázquez ( "Las niñas"), Pablo Ruiz Picasso, el pintor cubista español ( "Guernica"), entre otras poco más sabio, ya que el sabio real, verdadero, pocos, a pesar de ser muchos los papalvos, dullard, pataus. nerds Muchos están pasando por sabios tontos "sabios" genio de toda la vida, como el sabio, en general, sólo se descubrió mucho después de la muerte y, a continuación, una gran cantidad de polvo sobre su cuerpo y su tiempo.
El sabio no es nunca contra el rey, pero lucha y pone todo su servicio de inteligencia de una potencia mayor entre los hombres: los reyes, los hombres que son reales y no sólo las sombras de los hombres, por último, los hombres de la gente común, duras , incautos, pataus, dullard.
Incluso el hombre sabio no es real antes de que el rey (nadie es tan real como el rey, es el único real, que está plenamente en la realidad, yo en el tiempo y el espacio: el rey es el señor del tiempo y el espacio, antes de que las ideas de los demás, o de cualquier otro ser humano creado por el rey, los pensamientos, ideas y enseñanzas de los sabios y poetas (escritores), encargado por el Rey).
En Portugal, fue la reina casas: Vimara Peres, Borgoña, la primera dinastía de Borgoña o Afonsina: Dom Afonso I, Dom Sancho I, Dom Dinis, Don Pedro II, Doña Beatriz, D. Fernando II, la segunda dinastía: D. Manuel, el feliz, Don Sebastián, Don João VI, la casa de Braganza o brigantina, que llegaron a Brasil comer pollos y gallinas de Angola, que era un glotón y seres de alimentos, o más bien la cocina o, más indiscreto, comprometido , CMIA, el pecado de gula, uno de los siete pecados capitales o los demonios deliciosa capital, a saber, la redacción exacta.
Bajo los pies del rey sabio tiene que ponerse de rodillas, caída de proa, tenía la virtud magna que es parte de la naturaleza del rey: una virtud inquebrantable, indestructible, un personaje que antes de nada, hace caso omiso de la innecesaria y sin escrúpulos se utiliza, naturalmente, que Maquiavelo describe en su libro "El Príncipe", libro que describe el rey, el hombre que sabe cómo norma y decidir algo sin el más mínimo rastro de remordimiento o vacilación y "El Principito" de Saint - -Exupery, que escribió al rey de la vida de las mujeres en la poesía, el poeta, los niños y las personas se mantengan en el elixir de los cuentos de hadas y el miedo a la brujería y la confianza en el hada madrina, no hay sospecha de que los reyes y emperadores vende en polvo negar el diablo en las farmacias y boticarios, en forma de libros de manipulación. Reyes de Inglaterra: Wessex House, House de Dinamarca, Norman dinastía, la Casa de Lancaster, la Casa de York, la Casa de Tudor, de Stuart. Nombres de varios reyes de Inglaterra: I Egbert, San Eduardo, el mártir, y así sucesivamente. Rey Henry VIII, la reforma anglicana, que creó la Iglesia Anglicana, prohibió el poder de los Papas de la Iglesia en el reino de Inglaterra. En medio de esta rebelión es una mujer ... el poder sexual de una mujer, que ha desatado las coronas y cabezas coronadas por tierra, o mejor, hace que el hombre, incluso el rey, ni siquiera una Richard I, Ricardo Corazón de León, que literalmente derribado, derrotado en la cama. Isabel I, hija de Henry VIII, restaurado el anglicanismo.
El sabio está por debajo del rey, tenían el coraje ni la conciencia de la profunda realidad: el sabio hombre vive sumergido en el mundo abstracto, por lo que es el alter ego del rey y el loco, el loco de la cohorte, el tiempo tiempo que las decisiones de los reyes y buscar la paz o mitigar al máximo el poder y la agresividad, la codicia del rey. Reino de Francia:
Merovíngia dinastía Carolingia, Capetiana de Borbón, dinastía de los Valois. Imperio de Francia: casa de Bonaparte, que nació con el golpe de Brumario y 1, a cargo de Napoleón Bonaparte, Napoleon I, y si abdica elixa en la isla de Elba. Era un sabio emperador Napoleón, un genio universal, lo que parece. El emperador más famoso de la civilización occidental. Cada estudioso, cada artista, lograron el sueño de ver a un rey sabio como el espíritu lleno de mundo (de metal, intelectual) y la hora: Napoleón Bonaparte plasmado esa realidad, lamentablemente, por un tiempo corto. Sin embargo, ese tiempo era poco más productivas para la civilización humana que todos los antecedentes y, tal vez, más tarde. Así brillantes compositores como Beethoven, entre otros científicos, admirado y celebrado Napoleón y sus obras: Concierto para el Emperador.
El hombre sabio es obediente al rey, en parte, en los asuntos del mundo real o natural, donde la risa está más presente en sus "sicarios, soldados, esclavos, por último, sus lacayos y agentes de todo tipo.
Sin embargo, el académico tiene su propio mundo, donde es el rey ( "Mi reino no es de este mundo"), que es el mundo mental, espiritual, intelectual, que absorbe el punto natural de este mundo no tienen la atención que se da a los sabios el gobierno del mundo natural y metafísico (filosófico, científico, etc), o el sabio rey del mundo es un símbolo del intelecto, del espíritu, sus sirvientes, lacayos, que ha creado el servicio, por lo tanto, la relación de los dos reyes: el sabio , el profeta, el escritor, el científico, inventor, artista, que reina en el mundo simbólico, espiritual, intelectual, mental, y el otro lado, el rey, el emperador, el presidente de la república, que es el hombre que rige el mundo material, política, sociedad, economía de las leyes que rigen el mundo real, este mundo de los hechos.
La Iglesia como institución fundada en un hombre muerto, supuestamente sabios y resucitado a través del mito del ave fénix, tomó la sabia y la política interior del gobierno sobre exteriorizar "espiritual" (la política simbólica en el mundo, la mente humana, un terreno fértil para la perpetración de la ámbito del hombre sobre otro hombre, otro territorio en virtud de un nuevo tiempo de streaming), el intercambio, por lo tanto, el poder del mundo, con los reyes y emperadores, políticos imanente señores de este mundo: que se dividió entre los reyes, la "tierra" de inmanencia y trascendencia.
El poder temporal (en la jerga de la iglesia cristiana) y el poder espiritual ha sido siempre entre estos dos seres humanos: el rey y el sabio. Se necesita el otro para el mundo social se mantiene en equilibrio. Papas, pontífices de la Iglesia Católica Romana también están bien o reyes, emperadores åre el mundo de lo simbólico, imperio o reino espiritual, del simbolismo, que ofrece muchas, muchas mentes humanas.Trata es un vasto y maravilloso imperio, que puede dominar mundo facilidad con que los imperios cuya fuerza está en los misiles, helicópteros Apache y las armas atómicas.
Algunos emperadores de la Iglesia, cuya arma para la paz: el Papa León en Canossa: el Papa Gregorio, o Gregorio Magno, Pope John XXIII, el Papa Pablo IV, Pope Pius XII, Pope John Paul II y, por último, el pontífice de última de humo: Pope Benedict XVI o.
Los siguientes son famosos los Imperios: del imperio mongol de Gengis Khan (Temudjin), con el Imperio persa Darío I, Xerxes I, Ciro, Cambises (guerras Médicas); Imperio Otomano, romana, bizantina, Asteca, Inca, el imperio británico, alemán, ruso, con su Zares, Peter, el gran, Iván el terrible, etc. Luego vino Lenin, Stalin, revolucionario, no diferirá de la Zares, en esencia.
El rey cuyos retornos, parusia de la epifanía es esperado, es el Rey David, el rey del pueblo de Israel, cuya casa esperar un nuevo brote, una repetición de Jesse, un Mesías.
Los cristianos traducir esto como la segunda venida de Jesucristo, o de Adviento, una vieja fórmula siempre renovado el "Día del Señor" de los profetas judíos, los profetas de Israel y Judá Sin embargo, la esperanza no carece de fundamento la conciencia, pero sólo en el corazón negro de la conciencia la genética de las especies (la mitológica cueva de Platón sería?), que sólo los sabios y los genios más perspicaz puede penetrar (el santo de los santos, o santos, una vez reservado a pocos sacerdotes), que media bifurcada conciencia, nace la idea de un Rey David, un poderoso rey temporal en el mundo que es a la vez un Rey Salomón, el hombre sabio, maestro del mundo simbólico, espiritual.
Fue Alejandro Magno a la fama eterna, o Alejandro Magno, Alejandro de Macedonia; Ciro II, Nabucodonosor II, conocido gobernante del Imperio babilonios, conquistó el Reino y de Judá, Jerusalén y destruyeron el templo y se erigió El jardín colgante de Babilonia. Fue responsable de la primera diáspora judía o "cautiverio babilónico". Nabucodonosor de Babilonia, tal vez el personaje principal del libro de la Revelación, o Apocalipsis, atribuido al apóstol Juan

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O BELO EM PICASSO

O povo exprime em sua sabedoria que "a beleza está nos olhos de quem vê"; basta olhar para uma obra de Pablo Picasso, Modigliani ou Chagall para se constatar o ditado.
Modigliani pintou a beleza feminino, o eterno feminino; ele pinta suas mulheres amadas, principalmente sua amada esposa, que por amor dele se suicidou, ao saber que Modigliani estava morto por coma alcoólica ou de drogas ( ou ambas, não importa ).
Todas as mulheres retratadas por Modigliani, em sua poesia pictórica, estão de olhos fechados para o amor, voltadas para dentro de si na paixão, que as faz olvidarem o mundo ao redor. olhando e se entregando á paixão que as consome : paixão de mulher, de filha, de mãe, avó : todas as paixões das três idades pintadas numa idade em que a mulher floresce no campo e na rua e em casa e em toda parte reina pela beleza e doçura infinita.
Picasso, ao contrário, como disse alguém, quando pintava uma mulher "pintava" com ela, pois retratava as mulheres mais belas como se fossem feias, até horríveis, com caras tortas ou várias faces, nariz hediondo, enfim, bruxas concebidas em pecado.
Todavia, a obra artística de Picasso é mais rica, mais preciosa e versátil que a do italiano Modigliani. Picasso pintou a beleza, não a beleza da mulher, mas a concepção da beleza que ele concebeu. Picasso criou um novo conceito de beleza e sua obra é das mais belas e inventivas e originais. Ele mudou o conceito de arte para sempre.
Ao olhar uma obra de Picasso, desde a fase azul, o leigo provavelmente vai se deparar com mulheres feias e quadros que ele imagina poder pintar até melhores. Só verá o que seus olhos podem ver, onde a vista, a visão alcança, pois assim é o ser humano. Contudo, quem conhece e ama a pintura e a arte em geral, saberá que em todas as obras de Picasso a beleza está mais presente que em qualquer obra-prima; que Picasso parece só ter rival em Da Vinci.
É o mesmo que ocorre com a mãe da fábula da coruja e seus filhotes e da nossa mãe : ela vê a beleza no filho ou na filha mais feia, porque conhece o caminho dos olhos para ler pela luz do amor onde está essa beleza oculta, não desvelada aos olhos dos outros.
A beleza, de fato, não está no mundo, mas nos olhos e na mente de quem a vê : a beleza está inteira, elétrica, química, física , eletromagnética na metafísica do amor, que é uma alquimia ou um casamento alquímico, como gostam de dizer os Rosacruzes e outros cruzados pacifistas ( os enamorados denominam de "química" ao envolvimento amoroso).

POESIA

Poesia é flagrar um rosto belo / esculpido puramente no tempo / e pintado por Amedeo Modigliani / com sua mulher Jeanne de Chapéu /
É ter aquele momento / desenhado na memória / sobre o rascunho de face / que Deus deixou / na folha verde do tempo /
na folha verde da ávore ou da erva / o violinista verde Marc Chagall / verde Chagall / verde aldeia russa / verdes olhos em verde olhar / a mirar o tempo / a tocar o violino / colorindo com música a face da Afrodite de Boticelli / a Vênus verde /

POESIA

Poesia é flagrar um rosto belo / esculpido puramente no tempo / e pintado por Amedeo Modigliani / com sua mulher Jeanne de Chapéu /
É ter aquele momento / desenhado na memória / sobre o rascunho de face / que Deus deixou / na folha verde do tempo /
na folha verde da ávore ou da erva / o violinista verde Marc Chagall / verde Chagall / verde aldeia russa / verdes olhos em verde olhar / a mirar o tempo / a tocar o violino / colorindo com música a face da Afrodite de Boticelli / a Vênus verde /

MULHERES DE MODIGLIANI

Amo todas as mulheres de Modigliani / as mulheres pintadas pelo artista sublime / e assaz apaixonado por mulheres / e formas evocativas do eterno feminino / Cada uma tem seu charme / seu doce encanto e abandono / nos detalhes dos braços cruzados / ou no vestido onde assoma a nudez da solidão / ( todo ser humano é um solitário / desde os primeiros aos últimos passos / deixa o rastro do eremita / perdido na vasta terra / Todavia não sabe disso / não aceita esse fato de um rosário doloroso / essa pecha de anacoreta / esse ermitão ou ermitoa / que o aflige do berço à cova ) / griebel-gribel /
Quão belas as mulheres pintadas por Modigliani!/ Belas e sozinhas / sentadas num espaço e num tempo / que as isolam em casulo / de onde não se sai para voar borboleta / na leveza das asas / Os olhos sem órbitas / olhar perdidos pelo azul voador / que não fogem para cima ou para baixo / mas se concentram num vago horizonte / afogados em cor e dor de solidão /
Mesmo quando não são pincelados em amarelo / há naqueles olhos um estar só no mundo / um quê de monja na cela úmida do corpo / mesmo sendo a Terra tão extensa / com mar e florestas e montanhas / onde pululam animais e insetos / e todas as cores para o olhar das flores / que miram ao longe os enamorados / perdidos de si no ensimesmamento do idílio / buscando o Deus de verdade / um ser para ter fé e esperança / mas somente encontra religiões burlescas / monges do teatro do absurdo /
As mulheres de Modigliani são belas / respiram o belo da idéia em Platão / porque na beleza pintada nelas / nas formas e cores únicas do pintor / e na atmosfera que se respira nelas / pode-se perceber a eternidade sobrepujando o tempo / a eternidade capturada e parada naquelas obras / de beleza inefável / a beleza queda na tela / congelada viva e feliz para sempre / ainda depois que o sol se apagar em carvão / ficando somente o grafite do artista / em cores e formas impregnadas na mente / e nos museus da natureza / que jamais olvidará ou desdenhará tamanha beleza / de longos pescoços / e vestidos em simplicidade e suaves nuançes / em cores e matizes ao tom do clarinete da violeta / também em peregrinação pela tez /
A única mulher de Modigliani / que conheci fora das obras do mestre / porquanto da qual ele só esboçou a idéia / era uma menina parda / que nem moça era ainda / mas apenas uma meiga e adorada criança / que se perdeu no mármore do passado / emparedada na pedra alvacenta : minha filha ! / enredada pelos fios de prata de Satã / que partiu a bilha / e suscitou a Constelação de ofioco / décimo terceiro signo do Zodíaco / que representa "Opiuchus" ou Serpentário / cintilante nas mentes de astrólogos e ocultistas / no universo onírico dos alquimistas / aprisionados pela Quimera da Pedra Filosofal /
Para minha filha ser eterna na expressão da beleza / colei sua imagem de inocente menina / num imaginário quadro de Modigliani / pois tão-somente assim ela será preservada / no eterno momento da criação artística / fixada viva através da magia do artista / sempre viva como a fluorescência / a sempre-viva flor em flor / na minha alma morta / Griebel-gribel / grib
Mesmo que a vida tenha eclodido diabos / e nos separado com a longa espada / que cortou o meu coração / retirado ainda vivo da caixa torácica / ela sempre estará comigo / na solidão da beleza da arte / longe do mundo cruel dos animais humanos / no interstício de uma obra-prima / que olha sob a leveza do chapéu / e une o fluxo do nosso olhar / na intercessão de uma mulher pintada por Modigliani / ( Aquela jovem amante de poeta / no livro e filme "A Insustentável Beleza do Ser " / esconde um Modigliani em seu chapeleiro / em suas tocas de chapéu ao espelho / antes e depois do amor / que não sustenta vivo o ser / o insustentável ser-para-a-morte de Martin Heidegger /
um martim-pescador da filosofia ) /
Porque Modigliani pintou para unir olhares no tempo / no transcurso da vida e na eternidade / assim como se enlaçam as mãos / e se molha de tinta o quadro / de aljôfar os primeiros passos da alva / e de lágrimas os olhos / que se tocam pelos fiapos de alma / que restaram de uma vida /
Nós seres humanos somos a escatologia da natureza / por isso prescindimos de artistas / belas poesias e rapsódias / do canto bíblico e do Alcorão / no canto arabesco / para que não sintamos que somos fezes /
Basta olhar a entrada teatral / dos indivíduos humanos na Igreja / ou qualquer outra instituição / que percebemos uma grotesca comédia / a hipocrisia cômica e trágica dos atores / a hipocrisia em ato /no andar no falar no cumprimentar / em todos os gestos e funções / na hierarquia animal / que escrevem nos códigos civis / os papéis e o "papelão" canhestro a representar / que faz espocar uma gargalhada cruel de demônio/ ante tantas fezes / que se repetem ao copiar atos e condutas / obras de arte e atitudes / daqueles que subiram ao céu / pela escada visualizada por Jacó /
Daí a necessidade premente de Modigliani / de alçar suas mulheres além do anil do céu / sem projetos e projéteis de foguetes Saturnos para sair da Terra / ou naves para explorar Marte / ou as luas Ganimedes Fobos Titã / É o modo Modigliani de sair / de fugir para longe / de tanta mediocridade animal /
Até uma criancinha de tranças inocentes / pode trair os próprios pais / e se unir ao inimigos / para delatar sua mãe pai e irmão / por um singelo doce que lhe coloquem boca /
Como somos assim tão pequenos / desde pimpolhos / voamos com os poetas / tocamos o céu na asa do avião / fingimos ser pombas da paz / espargindo a paz do vôo / sobre o olhar verde e azul / que Modigliani pintou / em mulheres que foram ao sublime / porque não podiam ser reais /

IDÍLIO

IDÍLIO
A serra longe dos olhos / fica mais perto do coração

O barco com pescadores / no meio do rio São Francisco de Assis...
A canoa pintada de ouro pelo sol / boiando à flor de peixe do rio frade...
tudo é mais belo / quando longe dos olhos

A amada distante / a filha que de tão longe
só pode ser mensurada em cefeidas / na vela padrão de Huble
que ilumina as galáxias / em ritmo matemático

Longe em pensamentos / perdida na terra
como um viandante solitário / ou um monge
só e triste vagando na terra / no deserto árido
léguas e léguas sem ninguém à vista

Idílica amada / longe bem longe dos olhos
fitando-me de dentro das minhas pupilas / de dentro do meu coração cego
onde minha filha reina / lá fora sobre a crosta terrestre
acolhida com ternura infinita / na minha aldeia absoluta

VELHA CASA NO CORPO

Aquela casa antiga / abraçada carinhosamente / de um lado por uma árvore / e por outro por um arbusto florido / exprime toda a ternura / que pode haver neste mundo /
Lembra uma velha senhora / abraçada pela filha e pelo filho / ou por dos filhos e pelo esposo velhinho / que vive na humildade do tempo / Parece uma família / aberta numa campina / uma clareira aos olhos / neste mundo solto nos lobos que vagam /
Casunha tão simples / que mesmo a simplicidade / tem vergonha de lá entrar / para tomar o café da velhinha hospitaleira e branda / que nem imagina / que está cercada pela alcatéia /
O tempo passa / e continua vivo / nas casinhas simples / como o adejar das pombas / no estalido das asas que não matam /
A casinha é um poema erguido á humildade / por um vate solitário / que não escreveu em versos / para a leitura / mas para o olhar ler / até parar de respirar / para instar que o tempo não passe sem leite e mel / e marcar a passagem no coração da beleza / do que for mais simples em pomba / em olhos de pombas / ou naquele adejar na esteira do mel / que as abelhas não descobriram /
Sua parede pintada / com um amarelo meio esquecido da cor / um amarelo de mãos dadas com o tempo / ( um velho e uma menina! / Ai! um pai e uma filha! / que se foi para sempre / no dia do lobo! /As mãos cortadas / decepadas na fúria predatória! / para sempre Oh! locução dolorosa! / As mãos separadas violentamente / do entrelaçamento cândido / pelas feras sedentas de carne! / Os olhos apartados!!! / Oh! pena cruel! ) /
Mas a casinha ficou lá humílima / com suas telhas anotando chuvas e meteorologias / fazendo apontamentos de goteiras / que goteiras tem utilidades poéticas insuspeitadas / pelas feras práticas e nefastas /
Olhando aquele casebre antigo e rústico / fico a cismar que olhos de gatos / quantos olhos de lobos / emboscam-se nas trevas / esperando o dia em que possam derribá-la / e construir uma Torre de Babel no lugar / onde lobos e felinos possam se digladiar /
Aquela casinha para eles é apenas um estorvo / porque os olhos dos animais / não podem vê a beleza / que vem dos olhos de Deus / quando olha distraidamente / a felicidade construída com cuidado e doçura / marcando o amor indelevelmente / até nas pedras mais duras / de onde tiram a piedade / e o mel do per~dão nos favos / guardado para os tempos ruins / estarão a galope /
É que a beleza está no meio dos olhos / no espaço entre os olhos / e o tempo na luz do olhar / no mel de sentir o que pressente a colméia / / na viva flor filha bela da clorofila e do sol / que guarda a vida / num berço oculto aos olhos cruéis / longe dos olhos de Herodes / numa simples manjedoura / onde pastam o burrinho e o jumento / o boi e o cordeiro / e anjos cantam / e pastores vem ver / e reis se curvam pasmos /
A beleza não está somente nos olhos / ou no que eles vêem / a beleza extravasa o olhar /
A beleza está inteira / entre os olhos que se tocam na luz com amor / porque no meio desses olhos interlocutores / estão os olhos de Deus /

O DOM QUIXOTE EM CRISTO

Cristo é quixotesco, é uma subsunção da ficção de Cervantes, no Dom Quixote de La Mancha, que representa Cristo no cavaleiro andante e idealista e Sancho Pança na Igreja gorda e glutona e em seu discípulos, aos quais, como o Quixote, Jesus chama sempre a atenção para o mundo espiritual (idealismo), porquanto eles, os discípulos, tal qual Sancho Pança, somente pensam no reino que ganharão e quem deles será o primeiro ( o rei, em outras palavras), bem como em comida.
Aliás, o messianismo judaico é um quixotesco, haja vista os textos do profeta Isaías, nos quais está assentado o messianismo judaico. Isaías fala de um tempo ( o tempo do Senhor ou, como ele diz, " o dia do Senhor") em que o lobo será amigo do cordeiro e a criança de colo colocará a mão na toca da serpente e do basilisco e não será picada. O predador será companheiro da presa, ou seja, no dia em que acabar o reino da natureza com suas leis férreas e imutáveis e começar um reino do sobrenatural, irreal e sempre mental ( metafísico, ideal). O desiderato utópico do messianismo judaico é a paz mundial.
O messianismo também ganhou vida em Portugal, no tempo em que o rei Sebastião, um jovem fraco e enfermiço, desapareceu ( provavelmente morreu) numa guerra insana, da qual aquele rei jovem e simplório acreditava sair vitorioso ( saiu morto). Essa morte do rei português Dom Sebastião, jovem crédulo e estúpido, fez nascer o sebastianismo em Portugal e mesmo no Brasil. As pessoas crédulas do povo construíram uma lenda, na qual se dizia que o rei não morrera, mas desaparecera e que a qualquer momento voltaria, tal qual a segunda vinda do cristo, que anima os cristão, principalmente os primeiros cristão, que esperavam a vinda de Cristo antes da morte dos apóstolos.
Não obstante, o messianismo cristão, arrastou essa lenda por milênios e desde a Idade Média se transformou numa empresa poderosa e lucrativa, que é a igreja ( hoje as Igrejas messiânicas e evangélicas levam milhões de miseráveis, os derrotados, a mentirem para si e para o mundo, enquanto a empresa dos pastores fica cada vez mais rica e o povo cada vez mais pobre e tolo).
O quixotesco, em Cristo, quiçá nem autor de Dom Quixote, Cervantes, tenha percebido, porquanto sua sátira é generalizada, marca o cristianismo, encaixa como subsunção no cristianismo, que é o fato dessa subsunção que, provavelmente, não tenha sequer sido percebido pelo próprio Cervantes ou se o fez, ninguém teve a perspicácia ainda para desvelar o quixotesco na figura de Cristo , pois nossa linha de pensamento nunca é solitárias, mas sempre presa à corrente da mediocridade que assola o ser humano comum educado para obedecer humildemente àqueles que são donos do mundo e das verdades que eles constroem e fazem obedecer como leis imutáveis. De mais a mais a barreira religiosa faz todos os olhares se desviarem dessa comparação, algo cruel.
A cultura é sempre colocado nos termos daquela narrativa cujo objeto é "A Roupa Invisível do rei": quem ousar não ver a "roupa invisível do rei" levará o epíteto de tolo, de pessoa não inteligente : o que todos temem, ninguém quer isso, principalmente aqueles que se sabem tolos; ara esses a afronta é maior, porque sabem que são papalvos.

SER É POR-SE NO MUNDO : TESE

Ser um conceito ontológico a árduo ; problema filosófico ou metafísica que parece insolúvel. Porém, na realidade prática é simples.
Cada ser humano, se quiser existir como individualidade e colocar-se no mundo, tem que, antes de tudo, de qualquer conceito, ser o que é, que ser o que se é, ter essa coragem é arrostar o mundo social, cujo escopo é dissolver esse ser individual em massa : a massa atleticana, a massa de manobra dos demagogos e populistas, a massa da igreja (os fiéis à igreja e, concomitantemente, infiéis ao ser ser, que abandonam como o ofídio faz com a pele.
A mudança da "pele" humana é uma modificação metafísica, é deixar de pensar em função de agir impulsionado por doutrinas de Cristo, Buda, Maomé ou algum sábio, cientista, mestre, ídolo, enfim, a algum objeto de empatia).
É simples ser o que somos,tal qual diz Deus a Moisés : "Eu sou o que sou" que, óbvio, na língua hebraica não tem o contexto das línguas nas quais o Torah foi traduzido, mas que, nas línguas românicas, mormente o português, tem um sentido mais humano, pode ser lido em signos e símbolos por olhos tecidos em outra cultura, há muito apartada da cultural original que serve de contexto ao texto bíblico.
Ao ser o que somos, em todos os momentos e circunstâncias, estamos sendo, agindo com o que há de mais sábio em nós (naquele substrato que as instituições soterram mais que o Vesúvio enterrou sob pedras-pomes e cinzas, que vieram no fluxo piroclástico, \as cidades tipicamente romanas de Pompéia e Herculano (as instituições são vulcões metafóricos, que empurram o ser que somos para as camadas "geológicas" mais profundas da metafísica ).
Este por, colocar-se no mundo de seu ser, esta coragem, temerária, de tomar sua posição no mundo social, que é o que vivemos submersos, atualmente mais do que no mundo natural, cuja presença é física, faz funcionar o corpo; entretanto a metafísica, na mente, é puramente social, cultural, não está posta no mundo natural senão pelo que o corpo obedece da metafísica que nos impulsiona, nos move ou sob a qual quedamos vencidos, derrotados por doutrinas ( ciências, conhecimentos de outros, de doutos, mestres, mas não nossas).
Vivendo subjugados por essas doutrinas ( idéias de outros ) somos estúpidos, pois não utilizamos de nós, da sabedoria profunda e divina que está dentro de nós ("O reino dos céus está dentro de vós").
Ser o que somos, ter a coragem de ser autêntico, genuíno, é colocar-se no mundo ; esse por-se no mundo é chamado no jargão da filosofia de "tese" ( posição ); na natureza é tomar posse do território conquistado ou dos impérios (essa ação fática de se por no mundo faz o rei, o imperador, enquanto o ato metafísico de pensar, a tese do filósofo, é meramente um posicionar-se no mundo metafísico, no campo das idéias, no mundo social, enfim; porém jamais no mundo natural do animal alfa, que é o rei, o político, que toma a terra real, natural e registra como latifúndio próprio, propriedade ).
não obstante, ser o que se é, demanda enorme coragem, caráter, sabedoria do corpo (alfa sabedoria) e riscos : as Harpias e as Medusas que reaparecem vivas, reais ( do rei ou do político) nas leis podem levar o temerário ao ostracismo ou à prisão ou a ter que enfrentar sozinho o batalhão de choque lutando encarniçadamente pelo seu rei ( ou político, que, na prática, fora das quimeras das teorias, é o mesmo que o rei, ou o imperador ou o animal alfa : o lobo alfa : "Ecce homo", Hobbes!).

O SÍMBOLO DA ROSA E DA CRUZ MEDIEVAL

A rosa e a cruz são os símbolos mais presentes na nossa infância social : a Idade Média. Esses símbolos poderosos e arraigados na mente ocidental foi o ponto de partida para os castelos medievais e as catedrais. Nós, ocidentais, somos sombras da Idade Média, medramos à sombra florida da rosa, da cruz, castelos e catedrais medievais, cavaleiros templários e rosa-cruzes.
A rosa, na época da Igreja, a Idade Média, simbolizava Maria, a virgem; sendo um contraponto sexual com Cristo : a cruz. O sangue dos mártires, depois do sangue mitológico de Adônis, tingiu de vermelho a rosa : a rosa do sangue de Adônis, de Cristo na cruz e dos mártires cristãos, que regaram a rosa ( a Igreja) do cristianismo ( a idéia ) com sangue. A primeira igreja, a rosa fundamental, a primeira pedra que se jogou para construir a Igreja, foi lançada por São Paulo, o apóstolo dos gentios.
Essa primeira igreja e pedra atirada contra os ma´mártires, juntou-se na idéia de Saulo e serviu de edifício ideal e doutrinário da Igreja , pois o cristianismo é idéia de Saulo e não de Cristo. A idéia de Cristo estava arraigada no seu torrão natal, a judéia, a Galiléia, particularmente e na Lei ( Torah) e nos profetas, segundo os Evangelhos. A idéia de Cristo estava envolta no contexto do messianismo judaico e não é a idéia do cristianismo, que foi doutrina de Saulo, mas idéia messiânica calcada no contexto histórico, cultural e social judaico.
Saulo era um cosmopolita criado no leite da filosofia menor grega ( estóicos, cínicos ) e na língua e cultura grega, caldo que sustentou e fez medrar sue espírito. Esse caldeirão cultural grego, mesclado à cultura farisaica de Saulo, foi o caldeirão de onde saiu o cristianismo.
A rosa foi suplantada no cristianismo, pois antes fora o símbolo da deusa Vênus, a Afrodite da mitologia grega. É um símbolo totalmente sexual, representa a sexualidade da mulher, que é a Vênus real, natural, a encarnação da deusa ( que o mito falava das realidades naturais por via de símbolos); na virgem Maria, mãe de Jesus, esse símbolo poderoso da mulher, da fêmea, que é a vagina, é representada pela virgindade, que é um período de tempo na vida da mulher jovem, mas que o cristianismo, a doutrina de Saulo, fez uma virgindade eterna, desprezando a natureza, que no mito de Vênus é cientificamente respeitada e colocada, e inventando o conceito absurdo de sobrenatural. vida eterna, ressurreição dos mortos e outros delírios estampados em metáforas e alegorias de profetas em delírio.
O cristianismo se contrapões ao paganismo, ao culto de Vênus e da natureza, no fato de que o cristianismo despreza todas as realidades e constrói uma poesia como "terra prometida" e casa onde se viver : a casa é a Igreja, construída com alicerce de areia, como não queria Jesus, que nos Evangelhos fala sobre a casa sólida, edificada na rocha ( que dá na história dos três porquinhos), enquanto o mito era construído sobre a realidade material, vital, sexual, enfim, incidindo sobre a natureza nos corpos das fêmeas e dos machos : sobre Eros e Vênus, deus e deusa reais, cuja subsunção se dava do mito, que é a fórmula, ao ser humano vivo, enquanto ser animal e divino.
A rosa na natureza como fêmea e na mulher, na vagina, uma flor que o cristianismo escondeu e proibiu, exigindo o absurdo da virgindade para sempre, matando a Vênus, a fêmea, o animal na mulher enquanto freira ou monja. O cristianismo (idéia doentia de Saulo) é tal qual diz o próprio Saulo sobre sua doutrina : uma loucura para o mundo, colocada no mundo social e abraçando o mundo natural, através de metáforas (como se as pessoas vivessem somente de metáforas e ritos sociais!).

SERPENTE : A MAMBA NEGRA

A manga negra ( dendroaspis polylepis ) é um ofídio peçonhento da África , serpente cujo efeito do veneno é, geralmente, fatal, ocasionando a morte. O nome desta cobra é oriundo da cor negra que pode ser vista dentro da boca : cor da morte, porquanto este réptil é bastante agressivo e de reação rápida. A agressão deste ofídio está relacionado à defesa territorial e à caça.
A mamba negra, em realidade, não tem coloração negra, mas é gris, de um verde matizado.
Já a mamba verde ocidental é uma cobra mais tímida, porquanto sua coloração verde funciona como camuflagem perfeita no seu nicho ecológico : as árvores. A facilidade para se camuflar com seu meio ambiente é um dos elementos que está na origem de uma agressividade menor por parte da mamba verde (dentroaspis viridis ).
A mamba negra chega a ter um comprimento de 2,5 a 4,5 m, mas o mito da serpente é maior e mais pavoroso que a realidade.
O medo, construído nos signos que se levantam e mordem antes da serpente africana, origina um rito de corrida fatal. Ao ser picado por uma dessas cobras de boca negra no interior a vítima humana ou a presa animal corre desabaladamente. Porém sua corrida é para os braços da morte que o espera serena.
Ao correr, o veneno da mamba negra inoculado na parte atingida do corpo, chega mais rapidamente ao coração e aos pulmões, devido a aceleração da corrente sanguínea e da necessidade de oxigenação, que demanda mais glóbulos brancos e fluxo sanguíneo maior e mais célere, o que leva ao colapso do sistema respiratório e à morte súbita (o "atleta" envenenado faz 100 metros rasos e cai subitamente morto).
A mamba negra é antes de tudo um signo e símbolo que passeia e mata nos livros e filmes, pertence ao mundo virtal da maioria das pessoas da Terra, somente levanta a cabeça para nos encarar de frente nestes e em outros signos escritos sobre esta mamba, que aqui ergue sua cabeça sob os signos do seu nome , signos escondidos sob a folhagem de seu nome : mamba negra.
Neste texto que escrevo a mamba se levanta do meio dos signos escritos e fonéticos ; sai para a luz dos signos da floresta de bétulas na minha mente, arrasta-se como símbolo que ergue a cabeça dentre os signos que escrevi : a mamba negra aqui é uma serpente fora da África e dentro de uma floresta negra virgem em meu cérebro.

OUTRO PLANETA NA TERRA

O planeta Terra está acéfalo, ninguém manda, não há a coordenação de nenhum cérebro humano no comando. O comando está vazio, o capitão ( o cérebro ) está sob ordens da alienação do homem : o capital. Da cabeça ao capital, do "caput" ao capital. O capital, esta força simbólica, comando tudo e toma as decisões sobre os destinos do planeta e dos seres viventes que nele pululam.
Alguém em sã consciência, que lê este texto, comanda alguma coisa, algum filho ou instituição ? Se responder sim é porque não percebeu, de tão alheio à realidade, que quem manda hoje é : ninguém, nenhum ser humano, nenhuma instituição está no comando : são as leis que comandam, as leis feitas no interesse do capital, o único deus que governa o mundo dos homens ( a nau dos insensatos, do pintor Bosch ou 'El Bosco", em espanhol).
Os governantes ( presidentes, primeiros-ministros, deputados, senadores, juízes, enfim, os três poderes, não têm poder algum sobre o planeta do capital, mas exercem esse poder com fúria sobre os demais seres humanos totalmente desamparados do poder de, pelo menos, ter poder para se alimentar, poder caçar como antes, nos tempos primitivos. Foram, no planeta do capital, reduzidos a mendigos odiosos : novos leprosos. Aliás, nem o nome da lepra falam mais : têm nojo até da palavra lepra : usam "hanseníase" no país das maravilhas de eufemismos).
Antes, até a idade Média, tempo romântico dos cavaleiros templários, cavaleiros da Ordem dos Hospitalários, cavaleiros Rosa-cruzes e ordens mendicantes; enfim, tempo de uma chusma de ideologias, havia monarcas e Papas que comandam a terra onde viviam, assim como o fez Gengis-Khan, os doze Césares de Roma, etc. Hoje, é a pasmaceira geral, onde nenhum homem se levanta e tem poder : os homens foram todos derrotados pelo capital e vivem apavorados nas tocas e asilos das instituições, que o massacram quotidianamente.
A frase do filósofo cínico, Diógenes, que procurava um homem com uma lanterna ao meio-dia, é hoje ainda mais realista : "Não achei nenhum homem".

O LEVIATÃ DE HOBBES

A Idade Média corria nos cavaleiros, dos cavaleiros aos castelos, dos castelos aos templos, mosteiros, catedrais. A Ordem dos Cavaleiros do Templo fez história e fez a imaginação se esticar para além da realidade. Hoje é lenda, mas muito da lenda da Ordem do Templo perpassa a realidade quotidiana.
A superstição de sexta-feira 13 como dia do azar, dia aziago, está vinculada ao dia em que os membros da Ordem do Templo foram queimados e torturados pela Inquisição, outra instituição medieval que está hoje representada nos juízes e tribunais, que julgam antes com base num fanatismo científico estúpido que sob a luz da sabedoria. A Ordem do templo foi dizimada em seus membros numa sexta-feira 13, aziaga.
Malgrado esses horrores, a época medieval tinha dois comandos : a Igreja e o monarca, que se contrapunham, faziam rodar os pólos da dialética. Era um período em que nasciam as Guildas e as corporações ou grêmios de artesãos . Uma época de transição entre a antiguidade e a modernidade. Entretanto, neste período de profunda efervescência e mudanças drásticas, haviam pelo menos dois homens que comandavam a sociedade.
Os senhores feudais comandavam, regiam e faziam a lei nos seus feudos, comandavam seus soldados e viviam do trabalho dos servos da gleba ; os suseranos tinham seus vassalos e vilões; nos vários estamentos sociais haviam aqueles que obedeciam e alguns homens que comandavam, dentre estes : bispos, condes, marqueses, barões : o tempo medieval ficou gravado na memória e se expandiu numa inflação da imaginação com estes senhores e aqueles servos.
O romance, a poesia, vieram no rastro dos cavaleiros, reis, frades franciscanos e dominicanos, Inquisição, cavaleiros Templários, cruzados, etc.
Por pior que fosse esse governo medieval, era um governo de um ser humano, embora a alienado nas instituições, principalmente na Igreja, que matava por seus princípios ou por sadismo deliberado de seus inquisidores cruéis, que adoravam fazer a vítima sofrer e confessar o que eles, inquisidores, sabiam ser irreal, mas no que queriam crer ser a verdade iluminada por Deus, pois o ser humano precisa de uma forte mentira para ficar imune ao sofrimento alheio; em geral, essa mentira tem apoio na religião. isso ainda ocorre hoje em profusão com soldados, juízes e outras pessoas que tem poder sobre outro ser humano.
Malgrado esses males, havia quem mandasse; hoje sofremos da falta completa de comando : nenhum ser humano ter qualquer poder, excetuados os Três Poderes fictícios do Estado, que tem o poder de fábula de punir somente pessoas desprotegidas para poderem proteger ainda mais as Grandes Corporações, que mandam no mundo.
As leis são as antologias poéticas do dinheiro, visam cantar e decantar o capital e protegê-lo num castelo inexpugnável, bem distante e inacessível à infância sem fim do povo, que vive e morre sem emancipar-se, alcançar a maioridade, quer seja econômica, política ou intelectual (essa então...é um luxo de príncipes e sábios livres).
Parece que Marx foi um profeta moderno : ele previu que o capital tomaria conta do mundo; que alienaria mais ainda o ser humano do que antes o fizera a fé. O fato é que vivemos hoje sem comando algum, somos comandados por um único monarca alienígena, não humano : o capital. Marx adquiriu sua emancipação intelectual com a obra-prima : O Capital. nestes dias, nem os líderes das grandes corporações, nem seus donos, nem os presidentes dos países mais ricos do planeta tem controle algum sobre esta besta que anda livre e solta : o capital.
Porém, como o culto e o ritual do capital, o capitalismo e seus ideólogos tolos, ficaram bastante estúpidos à medida que enriqueciam, nem sequer perceberam essa mudança ou não se interessam por ela, pois para eles parece que dá no mesmo : não deixarão de estar sob o poder do capital : o único poder imperante.
Ninguém manda mais em nada, falamos sem conteúdo, somente formalmente, quando discutimos o mundo e que providências tomar sobre quaisquer problemas que se apresentam com urgência; entretanto, o tema discutido nunca chega á realidade, pois ninguém manda mais, ninguém detém o comando, o comando está amarrado a leis que proíbem tudo o que for humano e permitem apenas a um alienígena não-humano que governe : o capital. Vivemos sob a ditadura do capital, ó Marx, porquanto a ditadura do proletariado, outra utopia, fez emergir monstros como Stalin ( a ditadura do capital erigiu igualmente seus leviatãs).

OS ROSACRUZES

Dois cavaleiros da Rosa-cruz / saem das sombras medievais / e se acercam de mim / envoltos no negro do véu / que cobre seus rostos / já sob a terra / e a face do tempo / oculta no capuz /
Eles sussurram que a rosa / foi a expressão oculta / para Vênus e para o sexo feminino / que Afrodite era a Vênus na Grécia / e um dos epítetos da deusa / era a Afrodite dos Jardins / de onde vem o Jardim do Éden / o jardim das Hespérides / onde viviam ninfas e sátiros / até algum poderoso senhor / cheio de ódio e inveja / culpa a serpente por possuir peçonha / culpa a víbora por se defender com veneno / desprezando por ignorância / uma lei fundamental da natureza /
Dois cavaleiros Rosa-cruzes / escondem a face carcomida no tempo / e murmuram no silêncio vítreo /
Falam do pentáculo / símbolo de Vênus / na estrela no céu / O pentagrama ou desenho de Vênus / na órbita estelar / simboliza a união sexual / da mulher que é a Vênus natural / e o homem que é o amor ou Eros / Que o pentáculo ou pentagrama / que é o desenho de uma estrela de cinco pontas / que era o deus Fósforo ou Lúcifer /
Outrossim, da inversão de dois triângulos / retratavam a relação sexual no céu /
pois o triângulo que aponta o vértice para cima / representa o sexo feminino / e o triângulo com a ponta para baixo / é a representação da penetração do pênis na vagina / união de céu e terra / com o macho voltando o vértice para a terra / a deus Gea / a Vênus / a mulher que é a realização desses símbolos /
Utilizando esse simbolismo hermético / os Rosa-Cruzes de longa barba que se arrasta no tempo / num tempo ainda longe da idade Média / narram a história do homem e da mulher / as verdades naturais que ficaram ocultas / embora estivessem ao alcance dos olhos / que as doutrinas do cristianismo cegaram / ( enquanto Jesus curou os cegos / o cristianismo cegou aqueles que podiam ver ) /
Os cavalos dos cavaleiros relincham / e eles se preparam / para se enfiar nas noites eternas / do tempo que não tem fim / mas antes falam que a Rosa-cruz / é de fato uma sociedade nascida na romântica era medieval / assim como a maçonaria / pois seus símbolos comprovam este fato : / a rosa e a cruz são símbolos comuns / tanto à Rosa-cruz / quanto à maçonaria / que ainda cultiva o símbolo do pelicano / que ambas as escolas provem da ordem do templo / Porém a Rosa-cruz é mais filosófica / enquanto a maçonaria cuida mais de símbolos / como o demonstra o símbolo do pelicano / que representa o pai pescando / trazendo o peixe no bico enorme / e depois vomitando o alimento para o filhote / ( a relação da maçonaria é de pai e filho / é a relação do pelicano / o alcatraz em pleno vôo livre ) /
Os cavalos resfolegam / e os dois cavaleiros somem nas florestas de trevas / que nos circundavam / em silêncio de grilo e sapo coaxando / A dupla de cavaleiros rosa-cruzes / volta a se enterrar / nas areias de trevas do tempo medieval / nas areais da ampulheta onde viveram e morreram /

CAVALEIROS DA ROSA-CRUZ

Depois do tempo / de cento e oito anos enterrados / sobre as areias das trevas / dois cavaleiros da Rosa-cruz / avançam sobre corcéis negros a galope / que resfolegam bravamente /
Imersos das areias das trevas / que formam a noite longa / que separa o tempo medieval / do presente em vida / uma dupla de cavaleiros / parecem ter vindo à luz do ventre das trevas / de onde emergiram subitamente /
Agora que a morte me caça / predadora que é / posso dizer do tempo / que tenho sob a areia negra do tempo /
Eu tinha comigo uma rosa / e também uma cruz / Rosa branca perfumada / cruz alva / cruz de Malta / dos cavaleiros Hospitalários / que com o branco pintou o hospital /
A rosa em aroma infantil / era uma menina de fraldas velando o rosto / uma mariposa carregando anjos nas asas débeis /
A cruz alva e pura / era um menino rei de folguedos / e belo na alegria dos olhos / que cintilavam sorrindo /
Soprou um vendaval mau / e fez soar as trombetas / que conclamaram / legiões de demônios / para me combater e destruir /
Então vieram uns ímpios / e seqüestraram minha filha / enquanto meu filho se debatia / como Cristo nas mãos dos algozes /
Separaram a rosa da cruz / Os vândalos invadiram meu lar / e destruíram os afrescos / que Fra Angelico e de Giotto / haviam deixado lá / no silêncio da parede e da tinta /
Desde então minha cruz hospitalária / tingiu-se do sangue de Cristo / derramado pelos ímpios / pelos demônios ressentidos contra Deus /